útero frio
volto ao escuro
torno ao útero frio
e tudo que eu era
antes esvazio
do alto do murro
que levo na face
mastigo lenta o cordão
que me sufoca
quase
recebo luz
recebo sal
recebo dor
recebo na pele pontadas
duras de calor
invento o velho
e vento o novo
fênix que eclode
livre
o próprio ovo